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Espetáculo É Vida

2 nov, 2023 as 17:00 19:30

O Casulo Espaço e Tempo de Dança estreia, no dia 2 de novembro, o espetáculo de dança “É Vida”, idealizado e dirigido pela coreógrafa mineira Carol Saletti.

 Em cena, 180 mulheres com idades entre 30 e 85 anos, refletem sobre a vida e a finitude, em 20 coreografias pautadas nas vivências dos seus corpos maduros.

A montagem é inspirada na obra “Água fresca para as flores”, da francesa Valérie Perrin, e nos livros “A morte é um dia que vale à pena viver”, “Histórias lindas de morrer” e “Para a vida toda valer a pena viver”, da geriatra paliativista Ana Cláudia Quintana Arantes. 

Serão duas apresentações, às 17h e às 19h30, no Teatro SESIMINAS. Participações especiais da cantora Celinha Braga e das percussionistas do Bloco das Mimosas Borboletas. Ingressos R$ 50,00 (meia – valor único). Vendas: www.sympla.com.br e na bilheteria do teatro. 

Ensaio de É a vida / foto divulgação

O espetáculo tem como inspiração o livro “Água Fresca para as Flores”, da escritora francesa Valérie Perrin. A obra conta a história de uma mulher de 50 anos, Violette Toussaint, que é zeladora de um cemitério no interior da França, e aponta para a capacidade humana de não se deformar diante de grandes tragédias e desafios da vida. “Na França, este livro está entre os mais lidos desde 2020. A autora, Valérie Perrin, conta a história de Violette Toussaint como se fosse um folhetim, com romance, suspense, ação e terror. Mas é uma história linda de resiliência. E eu me apaixonei pela Violette Toussaint, pela sua capacidade de levar vida até para um lugar onde prevalece a morte, que é o cemitério”, diz Carol Saletti.

COREOGRAFIAS

A cantora Celinha Braga abre o espetáculo com a música “Paciência”, do cantor e compositor Lenine. Aos poucos, a cortina se abre e o público se depara com 180 assentos vazios no palco. As alunas entram em cena, uma a uma, e se assentam em seus lugares, para início às coreografias:

Oração ao tempo” (autor: Caetano Veloso. Intérprete: Rita Benneditto): homenagem ao tempo que é o primeiro e grande limite na vida.

“Felicidade” (Marcelo Jeneci e Laura Lavieri): a alunas dançam com sombrinhas, a possibilidade de, mesmo diante a grandes desafios e tempestades, ter a sabedoria de dançar na chuva.

Gracias a La Vida” (Violeta Parra – intérprete: Elis Regina): as alunas entram formando uma lagarta e durante a coreografia se transformam em borboletas, dançando as metamorfoses constantes da vida.

Emoções” (Roberto Carlos. Intérprete: Maria Bethânia): 24 mulheres maduras dançarão a coreografia, uma turma com mulheres mais velhas, a grande maioria delas iniciantes em dança, dançando as emoções da vida, seja ela para chorar ou para sorrir.

Merry Widow Waltz” (Franz Lehár: The Vienna National Opera Orchestra): turma de ballet clássico, que reúne alunas que já dançaram este estilo em algum momento em suas vidas. Nesta turma haverá a participação de dois alunos homens.

Replay” (René Aubry): com uma venda e gestos que dão a impressão de estarem em uma corda bamba, as alunas dançam os ciclos da vida, sejam eles bons ou não. A vida é cíclica, assim como tudo na natureza.

Preciso me encontrar” (Cartola): as alunas entram em cena com uma mala e estão numa viagem à procura de si mesmas.

Tranquilo” (Thalma de Freitas): as alunas tentam equilibrar livros sobre as suas cabeças, significando suas próprias biografias. O título da música é “Tranquilo”, porém na letra da música aparecem vários temores da cantora. As alunas que começam a coreografia com movimentos organizados, vão aos poucos se desorganizando, como se as máscaras caíssem e, como de perto ninguém é normal, tanto elas como o cenário vivo, ficam numa eterna onda de organização e de desorganização, assim como a vida.

O pulso” (Titãs): por que as pessoas ficam doentes? Porque estão vivas, ora! Nesta coreografia, as alunas dançam um rock ao som dos nomes de doenças e comportamentos que podem matar, assim como podem fortalecer o sistema e o ser, porque, apesar dos pesares, “o pulso ainda pulsa”.

Canto para minha morte” (Raul Seixas):  o momento mais profundo do espetáculo. Raul Seixas canta a morte de maneira crua e nua, numa música onde falas, fábulas, tangos e valsas se misturam à única certeza de nossas vidas.

“Tell me why “(Crimso Moon: Moreza): esta música tem apenas 1 minuto e serve para a mudança de bloco. Depois da coreografia da morte, as luzes dos refletores se apagam e as alunas que estão sentadas e com véus pretos sobre as cabeças acendem velas aos poucos, até que todo o cenário vivo fique, por elas, iluminado.

“La vida es un carnaval” (Victor Daniel: intérprete:Celia Cruz): os festejos da vida começam pelos festejos da morte, com uma linda festa mexicana em homenagem aos muertos.

“Meu sangue ferve por você” (Sidney Magal): as paixões da vida é um estado excessivo de festejo interno que faz coração bater acelerado, nosso sangue ferver, nos dando a sensação de estarmos vivas.

Dancing Days” (Nelson Mota e Ruban – Intérprete: O Frenético Dancin’Days): nesta coreografia as alunas dançam a possibilidade de festejar a vida em grupo, não se importando se dançam bem ou mal, o importante é não parar de dançar. Dentre as sabedorias do amadurecimento está a capacidade de ligar o “foda-se”, parar de se importar com o que os outros pensam e passar a se cercar de pessoas que vão dançar com você até a festa acabar.

“Dança dos Arcos” (Antônio Nóbrega): representa as danças populares trazendo este festejo para homenagear a nossa rica cultura dançante brasileira.

Costura da Vida” (Sérgio Pererê): tenta compreender a costura da vida, os sentidos de estar neste mundo e de viver tudo o que vivemos com as pessoas com as quais convivemos.

Plantadeira” (Minuska Lima – Intérprete: Isadora Canto):música cantada ao vivo pela Celina Braga, acompanhada por algumas percussionistas do Bloco das Mimosas Borboletas. A coreografia será dançada por todas as alunas que estão sentadas em seus assentos. É a “Coreografia das Matryoshkas”, onde cantaremos em homenagem às nossas antepassadas, que nos deram a vida. Dançaremos em agradecimento à nossa origem.

Coreografia “Água Fresca para as Flores”: a aluna e atriz, Débora Mazochi, fará a leitura de trechos do livro, “Água Fresca para as Flores”, de Valérie Perrin. As 12 professoras se levantam e dançam este texto, em homenagem à heroína Violette Toussaint.

O que é o que é” (Gonzaguinha) com bateria ao vivo: a cantora Celinha Braga canta à capela e alunas acompanham. Inicia-se uma coreografia de samba representando uma grande festa da música e da dança brasileira. Na sequência, entram 20 percussionistas da bateria do Bloco das Mimosas Borboletas pela plateia e todos se seguem cantando.

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SERVIÇO

Espetáculo “É VIDA”

 02 de novembro, quinta
Sessões às 17h e às 19h30

Teatro SESIMINAS
(Rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia – BH/MG)
Duração do espetáculo: 1h20
Classificação: livre
Ingressos – R$ 50 (meia – valor único
Vendas no site Sympla ou na bilheteria do teatro

https://www.sympla.com.br/evento/casulo-em-cena-2023-e-vida-17h/2190009

R$50

Teatro Sesiminas

R. Padre Marinho, 60 – Santa Efigenia, Belo Horizonte – MG
Belo Horizonte, Minas Gerais 30140-040 Brasil
+ Google Map
(31) 3241-7181

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